quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Qual a diferença?


Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
Veronica Shoffstall





Nunca deixe que as tristezas do passado e as incertezas do futuro estraguem as alegrias do presente.
desconhecido
As pessoas efusivas causa-me total desagrado e suas mesmices causa-me nojo.
João Victor Da Silva


Salve Rainha!!

Maria foste tu a escolhida
      Por teu encanto e humildade.
Aceitaste ser mãe na virgindade
     Com confiança e fé no santificador.

                           Virgem Santa e Imaculada Conceição
                Eis para nós modelo de mãe e veneração.
                             Renunciastes a tudo pelo Pai celestial
foste sacrário vivo de Jesus o Redentor.

Veneramos teu nome e tua imagem
      Com respeito e gratidão,
Eis nossa força nós te louvamos
      Maria da Divina Graça,auxílio dos cristão.

Rainha concebida sem pecado
                            Mãe amada  sois por nós venerada
                  Eis a porta da esperança
                            Concedei-nos amor pleno  e confiança.

Valdenice,13/05/2009

 

Texto - "O Amor de Tumitinha" - Mário Prata

Você também deve ter alguma palavra que aprendeu na infância, que tinha um certo significado e aquilo ficou impregnado na sua cabeça para sempre. Só anos depois veio a descobrir que a palavra não era bem aquela e nem significava aquilo. E, assim, existem várias palavras. Por exemplo:

Mário Prata
Pé de Cachimbo - A frase "hoje é domingo, pé de cachimbo". Na verdade, não é pé de cachimbo, mas sim pede (do verbo pedir) cachimbo. Ou seja, pede paz, tranquilidade, moleza.. E a gente sempre a imaginar um pé de cachimbo no quintal, todo florido, com cachimbos pendurados, soltando fumaça.
Nabucodonosor - Eu sempre achei que o babilônico Nabuco fosse um país chamado Nosor. Era Nabuco do Nosor. Achava que devia ser na África, perto do Quênia, por ali. Hoje já sei que Nabuco é um bar na Villaboim.
Álibi - Quando eu era garoto, tarado por filmes de bandido e mocinho, sempre achei que Álibi era o amigo do Mocinho. Claro, o Mocinho sempre tinha um Álibi e o bandido não. O Álibi, nos filmes geralmente, era um velhinho. Mas resolvia.
Atalibálago - Esta é do escritor Fernando Moraes. Quando era garoto, em Minas, viu um nome escrito com cal numa enorme parede de pedra: Atalibálogo. Adorou o nome, chegou até a comentar com o pai e nunca se esqueceu da esquisitice. Era pequeno, achava quer era um palavrão. Xingava as pessoas: seu atalibálago! Filho de uma atalibálaga! Só anos depois mais tarde, veio a descobrir que, na verdade, era um candidato a deputado que um dia acabou se elegendo e se chamava, na verdade, Ataliba Lago.
Margarida - Esta está até em uma peça. A personagem pensava: Do que a terra... Margarida...
Sulfechando - Meu primo, um dia perguntou ao pai dele o que significava o verbo Sulfechar. O pai alegou que esse verbo não existia e teve que provar com dicionário e tudo. Como o garoto insistia em conjugar o verbo, o pai perguntou onde ele tinha ouvido tal disparate. E ele disse e cantorolou aquela música do Tom Jobim: são as águas de mar sulfechando o verão...
Ventre Jesus - Aprendi a rezar Ave-Maria ainda analfabeto, com três ou quatro anos. E sempre achei que Ventre era o primeiro nome do Homem, quando dizia do nosso Ventre Jesus. Aliás, achava um belo nome para Deus: Ventre Jesus!
Tumitinha - Todo mundo conhece a música Ciranda-Cirandinha. A Adriana, uma amiga, me confessou que durante anos e anos, entendia um verso completamente diferente. Quando a letra fala o amor que tu me tinha era pouco e se acabou, ela achava que era o amor de Tumitinha era pouco e se acabou. Tumitinha era um menino, coitado. Ficava com dó do Tumitinha toda cez que cantava a música, porque o amor dele tinha se acabado. E mais, achava que Tumitinha era um japonesinho. Devia se chamar, na verdade, Tumita. Quando ela descobriu que o Tumitinha não existia, sofreu muito. Faz análise até hoje.

(Mário Prata, crônica para o jornal “O Estado de São Paulo”)

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