sábado, 17 de março de 2012

A história de amor de Gordon e Norma Yeager




A história de amor de Gordon e Norma Yeager, que começou na escola secundária e durou 72 anos, terminou na última quarta-feira (12) após um acidente de carro. Segundo a família, o veículo deles chocou-se com outro, que vinha em sentido contrário. O casal morreu de mãos dadas em um hospital de Marshalltown, em Iowa (EUA).

O namoro de Gordon, 94, e Norma, 90, teve início na escola secundária. No dia da formatura, Gordon a pediu em casamento. O matrimônio aconteceu no dia 26 de maio de 1939; eles tiveram quatro filhos. “Um não iria conseguir viver sem o outro. Era um romance à moda antiga”, garante Dennis, o filho mais novo.

Gordon morreu às 15h38. Norma, que segurava as mãos do marido, faleceu uma hora depois. Os dois foram velados um ao lado do outro, com as mãos dadas. Depois de cremados, as cinzas foram misturadas, a pedido dos filhos.

“Nenhum deles gostaria de ter sobrevivido ao outro. Eles gostavam de fazer tudo juntinhos”, disse Donna Sheets, a filha mais velha, à TV local KCCI.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Luís de Camões


Luís Vaz de Camões (Lisboa[?], c. 1524 — Lisboa, 10 de junho de 1580) foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.
Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se autoexilou em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.


Vencido está de amor

Vencido está de amor Meu pensamento
O mais que pode ser Vencida a vida,
Sujeita a vos servir e Instituída,
Oferecendo tudo A vosso intento.

Contente deste bem, Louva o momento
Outra vez renovar Tão bem perdida;
A causa que me guia A tal ferida,
Ou hora em que se viu Seu perdimento.

Mil vezes desejando Está segura
Com essa pretensão Nesta empresa,
Tão estranha, tão doce, Honrosa e alta

Voltando só por vós Outra ventura,
Jurando não seguir Rara firmeza,
Sem ser no vosso amor Achado em falta.
Luís de Camões

O Homem Nu



Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...

A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:

— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
— É um tarado!

— Olha, que horror!

— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!

Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.

— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.

Não era: era o cobrador da televisão.
Fernando Sabino

Soneto de Maior Amor


Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.

Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo

Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Vinícius de Morais

O ENCANTO NOSSO DE CADA DIA!


Ainda bem que o tempo passa! Já imaginou o desespero que tomaria conta de nós se tivéssemos que suportar uma segunda feira eterna?
A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura. Tudo o que é belo não pode ser aprisionado, porque aprisionar a beleza é uma forma de desintegrar a sua essência. Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia. Certa vez, ela resolveu armar uma armadilha para o pássaro encantado. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto.
O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar.
Foi então que a menina descobriu que, o canto do pássaro só existia, porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto, a parcela de encanto que seria necessário, para que a menina pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência...Aprisionado, ela o possuia, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto!
Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto... Por vezes, insistimos em capturar o encantador, e então o matamos de tristeza.
Amar talvez seja isso: Ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também.
Precisamos descobrir, que há um encanto nosso de cada dia que só poderá ser descoberto, à medida em que nos empenharmos em não reter a vida.
Viver é exercício de desprendimento. É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas.
Há uma beleza escondida nas passagens... Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade. Talvez seja por isso que o verbo dividir nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida em que os dividimos...
E enquanto dividimos, eles passam, assim como tudo precisa passar.
Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando... Uma redenção está sendo nutrida nessa hora...
Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Presta atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só pra você. Ele só é encantado porque você não o possui.
E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o passaro encantado, quando você menos imaginar, voltar a pousar na sua janela.
Padre Fábio de Melo

Albert Einstein

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Preciso de Alguém.


"Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odia-lo por isso.
Neste mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nesta coisa misteriosa, desacreditada, quase impossivel de encontrar: A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja pouco para as suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:
"Nós ainda vamos rir muito disso tudo"
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher o meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela..."
Charlie Chaplin
Charles Chaplin

terça-feira, 13 de março de 2012

Biografia de Vincent Van Gogh


Vincent Van Gogh nasceu na Holanda, em 1853. Aos 15 anos, já trabalhava para um comerciante de arte, na cidade de Haia. Alguns anos depois, foi morar em Londres e depois em Paris. Por causa do interesse que tinha por assuntos religiosos, estudou Teologia, em Amsterdã. Foi pastor na Bélgica por seis meses, onde ficou impressionado com a vida e o trabalho de mineiros e, inspirado, fez vários desenhos a lápis.

Dividiu seus bens, que eram poucos, entre os pobres e passou a ser sustentado pelo irmão. De volta para Haia, em 1880, passou a se dedicar mais a pintura.

Em 1886, Van Gogh foi para Paris, morar com seu irmão. Após dois anos na cidade, resolveu mudar-se para Arles, ao sul da França. Lá, o pintor alugou uma casa e intensificou sua produção, ao lado do pintor Gauguin. A idéia do pintor era fundar um centro artístico naquela região.

Depois de um período de convivência pacífica entre os dois, começa uma fase de muita discussão. Em 1888, Van Gogh atacou Gauguin com uma navalha. Atormentado pelo fracasso do ataque e transtornado, Van Gogh cortou o próprio lóbulo da orelha esquerda com a navalha do ataque. Embrulhou-o e entregou a uma prostituta.

Após um tempo no hospital, em 1889 o pintor apresentava sinais de disfunção mental. Encontrava-se tranquilo em um momento e tinha alucinações, em outro. Foi internado em um asilo, pelo irmão. Mas não deixou de pintar, fazendo obras que eram reconhecidas, cada vez mais, pela classe artística.

Em 1890, aparentemente recuperado, foi morar em Auvers-sur-Oise e começou a pintar freneticamente.

Em julho deste ano, o pintor teve uma recaída. Seu estado mental foi agravado pelo inconformismo com a situação financeira do irmão, que enfrentava dificuldades. Em um passeio, Van Gogh atirou contra si mesmo, no tórax. Foi encontrado por amigos e foi levado para o hospital. Após três dias de internação, não resistiu e morreu. O pintor passou as últimas horas de sua vida conversando com o irmão.
A genialidade de Van Gogh foi

 reconhecida apenas depois de sua morte.
 Um exemplo desse reconhecimento
 foi a venda de sua obra mais famosa,
 "O Retrato de Dr. Gachet",
 por US$ 82,5 milhões.

Madre Tereza de Calcutá


O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
o mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!
Madre Tereza de Calcutá

Ama-me por amor somenteNão digas:
"Amo-a pelo seu olhar,
o seu sorriso,
ou modo de falar
honesto e brando.
Amo-a porque
se sente minh'alma em
comunhão constantemente
com a sua"

Porque pode mudar isso tudo,
em si mesmo,
ao perpassar do tempo,
ou para ti unicamente.

Nem me ames
pelo pranto
que a bondade
de tuas mãos enxuga,
pois se em mim secar,
por teu conforto
esta vontade de chorar,
teu amor pode ter fim!

Ama-me por amor do Amor,
E assim me hás de querer por
toda a eternidade.
Madre Tereza de Calcutá

Brilhe!


Perguntei ao sol
Qual o segredo
Para sempre iluminar
Ele respondeu:
Perca o medo
Deixe seu coração falar

Perguntei a flor
Qual a magia
Para tudo perfumar
Ela respondeu:
Sorria!
Só amor irá exalar

Perguntei a lua
Qual o mistério
Para o poeta inspirar
Ela disse baixinho:
Aceite o brilho dos outros
Você também pode brilhar!


Sirlei L. Passolongo

terça-feira, 6 de março de 2012

O "ESPELHO" DA VELHICE



O espelho refletiu a face
Triste estava, pela velhice

A mulher reparava nas rugas,
Pela ação dos anos, formadas...

O sorriso, mudara:
Faltava os dentes verdadeiros.

Tinha filhos, netos e bisnetos.
Experiências de vida...

Tinha dores e sofrimentos
Pequenas alegrias, muitos lamentos...

A mulher se olhava outra vez:
O espelho era cruel!

Pegou uma toalha e o cobriu.
Se tinha envelhecido, era pela natureza de ser humana, concluiu...

Aceitava, embora não lhe agradasse...
Sentir a voz diminuir

A coluna curvar,
E usar, uma bengala para se apoiar...

Moldava suas necessidades,
Com o que tinha na mão...

O olhos, fracos... Trocaria de óculos,
Era essa a solução.

Saiu do quarto, abriu a porta da sala.
Percebeu o dia ensolarado, do lado de fora.

Pensou então, concluindo:
" Estou viva e o dia lindo! "
FÁTIMA ABREU
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