Em ti estás todo, mar, e contudo
como estás sem ti, e só,
e longe, sempre, de ti mesmo!
...
Aberto em mil feridas, cada instante,
qual minha fronte,
tuas ondas vão, como meus pensamentos,
e vêm, vão e vêm,
beijando-se, separando-se,
num eterno conhecer-se,
mar, e desconhecer-se,
És tu e não o sabes,
teu coração te late e não o sente...
Que plenitude de solidão, mar só!
JIMÉNEZ, Juan Ramón. "Soledad". In: RICO, Francisco (org.). Mil años de poesía española. Antologia comentada. Barcelona: Planeta, 1996.
como estás sem ti, e só,
e longe, sempre, de ti mesmo!
...
Aberto em mil feridas, cada instante,
qual minha fronte,
tuas ondas vão, como meus pensamentos,
e vêm, vão e vêm,
beijando-se, separando-se,
num eterno conhecer-se,
mar, e desconhecer-se,
És tu e não o sabes,
teu coração te late e não o sente...
Que plenitude de solidão, mar só!
JIMÉNEZ, Juan Ramón. "Soledad". In: RICO, Francisco (org.). Mil años de poesía española. Antologia comentada. Barcelona: Planeta, 1996.
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